Metade de mim é
antropofagia mórbida
De uma rosa adormecida
no espelho de minha consciência.
A outra metade é saturação
entre o eu e o mim
Ponte que liga
realidade e fantasia;
O que sou eu
quando não uma guerra
entre o hipônimo e o hiperônimo?
Quem sou eu
caso não um elo
do adjetivo com o substantivo?
Nesta valsa
que liga as orações
sou capacho.
Na contradança
desta toada sem sentido
Monsenhor, sou vassalo.
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