Formosa minha
Vossos seios jorram luzes sobre o sententorial
Principia o espetáculo da aurora
de meus pensamentos
Musa de minha trova
Monsehora dos versos vulgares
deste tão velho cancioneiro
Ascendentes ao firmamento de minh'alma]
Arrancastes o véu de minhas cãs envelhecidas]
Assolando-me o em assombro os luminares
a beleza das estrelas mortas
a espelhar no lago.
Oh, delírio de minha infância,
Candura e augúrio meu
Cândida ao mofo de minha amargura
Que se espalha nas estrofes destes versos.
Onde estás vós?
....
Meu coração soluça
pelos seios fartos de minha amada
Minha lira calou-se
Pranteando os olhos de minha
amiga
Choram as harpas reais,
Dilui-se a sacos e pó
A cinza reduz-se meu reinado.
Onde estás vós, ó musa dos dias meus?
Têmpera amargura deste bélico
Pois falta-lhe a pombinha à janela.
Ó luz sobre a abóbada celeste
Monsehora de meus versos,
Onde pousastes pomba minha,
Flamingo meu?
Sem comentários:
Enviar um comentário